Jaqueline de
Oliveira dos Santos, 17 anos, Goleira.
Jaqueline mora com a mãe e a avó, na comunidade do Laranjal, em
Barcarena. As duas são as suas maiores fãs. Ela estuda na Escola Municipal
Laurival Campos Cunha e vê a participação no time como uma experiência única.
Mas, para conseguir a vaga, ela precisou suar a camisa. A jovem participou da
1ª e da 2ª seletiva, sem êxito. Foi somente na terceira tentativa, este ano,
que conseguiu ser aprovada. A estudante vê a aprovação como uma vitória e uma
chance de mudar de vida. “Eu consegui deixar para trás as amizades ruins e ter
uma chance de melhorar o meu desempenho na escola. Hoje, eu me sinto mais
tranquila”, explica. Jaqueline sabe que permanecer no time depende da sua
dedicação. “Estou me esforçando bastante, porque eu sei que é importante para
minha vida. Quero poder dar exemplos bons aos meus filhos e estou tendo a
chance de colher bons frutos”, complementa.
Foto: Marcelo Seabra.
Foto: Marcelo Seabra.
Igor Rafael de Brito
Silva, 16 anos, Zagueiro.
Igor Rafael de Brito
Silva, 16 anos, é desses jovens que praticam esporte em geral. Mas, é o futebol
a bola da vez na vida do jovem. Ele sempre quis fazer parte do time do ARF,
tanto que tentou três vezes e somente agora conseguiu. Com esse estímulo, ele
até já faz planos de tentar uma carreira profissional no futebol. Se depender
de ânimo e disposição, o time de Barcarena não volta sem taça. Conhecedor do
peso que é vestir a camisa do ARF – praticamente todo jovem do município quer
isso – Igor diz que aqueles que fazem parte do time têm um dever de fazer valer
a participação, em consideração àqueles que ficaram de fora. Ele diz que já deu
para sentir que os próximos dias, até começar a Copa da Noruega, não
serão fáceis, mas que a união do grupo, com um dando
força para o outro, fará toda a diferença em campo. Ele estuda na Escola
Dom Ângelo Frozi e pensa em fazer faculdade de Engenharia Civil ou Engenharia
de Minas.Foto: Tarso Sarraf.
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